sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Avaliação Inclusiva

Falar sobre avaliação é sempre complicado, mas necessário. Temos grandes dificuldades para realmente avaliar o aprendizado ou o crescimento de um aluno, mas nem por isso podemos fazer de conta que não é preciso ter critérios para avaliar. A avaliação inclusiva busca como o próprio nome diz avaliar o aluno em todos os momentos, sempre levando em conta a capacidade e a vontade que este aluno tem de desenvolver seu próprio aprendizado. Acompanhar o crescimento deste educando em todos os âmbitos e não só na hora de resolver uma prova.

Temas Geradores

Utilizar temas geradores para desenvolver atividades e buscar atingir o maior número possível de educandos no processo de aprendizagem em sala de aula é muito importante e com certeza vem de encontro ao que Paulo Freire pregava, a importância do diálogo entre as pessoas. Na escolha de um tema gerador o diálogo é o ponto alto para o sucesso da escolha, pois é o momento em que educadores e educandos se posicionam, concordam ou discordam, enfim acontece um crescimento intelectual e formação de indivíduos com opiniões próprias. E estes indivíduos com certeza saberão no futuro tomar as decisões corretas e argumentar sobre essa decisão. Trabalhar com temas geradores também é mais proveitoso para o aluno pois ele poderá estudar o assunto que mais lhe interessa, podendo assim pesquisar com prazer e consequentemente aprender mais, porque ele está buscando respostas para suas curiosidades e desenvolvendo várias habilidades durante este processo.

Planejar

Em linguagem relembramos um tema bastante importante que é o planejamento. Muitas vezes pensamos planejar pra quê? Mas podemos observar a importância que tem e como funciona melhor qualquer atividade se planejamos tudo direitinho, claro que podem ocorrer modificações no decorrer no processo, mas o planejamento é sempre um norte a ser seguido. Outra atividade muito pertinente foi trabalhar a oralidade com as crianças, pudemos observar como ela se comporta ao contar uma história, como funciona a imaginação, a criação de histórias, enfim o comportamento diferenciado em cada fase da vida.

Linguagem de sinais

Foi interessante estudar esta interdisciplina, nos levou a conhecer e entender um pouco mais sobre as pessoas que atravessam este problema. Também a história dos surdos e o modo como eram e ainda são tratados ns sociedade. Antigamente os surdos eram tratados como deficientes e incapazes de serem inseridos na sociedade de pessoas normais, por isso muitas vezes eram trancados em asilos a li ficavam por toda a vida, sem o conhecimento de muitas pessoas. Eram comum as famílias esconderem estas pessoas por sentirem vergonha delas. Melhor que atualmente esta situação está se modificando embora muito devagar para alguns, até porque não são todos os surdos que correm atrás de seus direitos e buscam seu lugar na sociedade.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Alfabetizar e letrar

Qual o método ou existe um método correto para alfabetizar? Falar em alfabetização é sempre complicado e leva a várias interpretações sobre a melhor forma de ensinar uma criança a ler e escrever. Segundo o texto de Iole Maria Favieiro Trindade, não existe um único método que leva a uma alfabetização correta e que agrade a todos, alfabetização é feita através da junção de vários métodos, se utilizando do que cada um tem de melhor. Até mesmo de cartilhas muito antigas pode-se retirar algo que ajude neste trabalho, basta saber usar de acordo. O que não pode acontecer, segundo minha opinião, é seguir a moda de acordo com o momento, sem levar em conta se os objetivos propostos serão alcançados. Eu, particularmente, tenho receio de trabalhar com alfabetização, tenho medo de não conseguir alcançar o objetivo principal que é ensinar esta criança a ler e escrever, se não consigo isto me sentiria derrotada. Por outro lado, imagino também que é a parte melhor da vida escolar, para a professora é um orgulho quando a criança começa a ler, consegue juntar as letras e formar palavras, então se consegue visualizar muito bem o resultado de todo um trabalho.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Por que estudar na idade adulta?

Ao realizar as entrevistas com os alunos da EJA ficou muito claro para nós o que os levou de volta aos bancos escolares, principalmente aqueles mais velhos, para essas pessoas é o sonho de conseguir subir em um ônibus sem precisar de ajuda para saber se estão no caminho certo, também ler a Bíblia, porque muitos se dizem evangélicos, enfim pequenos atos que para nós é nada para eles tem uma importância enorme. Conseguir escrever um bilhete para um filho, saber comprar um remédio na farmácia, ler o total das contas do mês, são coisas tão banais parecem tão simples mas que no enender deles é algo dificílimo de fazer. Mas o que chama a atenção é a vontade que esses alunos tem de aprender, o respeito que tem pela professora, pelas coisas da escola tudo isso os remete claro ao modo como foram educados por seus pais quando crianças, onde o respeito imperava e jamais se podia faltar com o respeito para com os mais velhos ou com qualquer outra pessoa.

Educação de Jovens e Adultos

Estudar esta interdisciplina foi muito interessante pois nos mostrou o quanto é importante conhecer a realidade que envolve as pessoas que fazem parte deste grupo distinto de pessoas que buscam uma melhor qualidade de vida ou profissional através da educação. Estas pessoas buscam agora, na idade adulta, o que não conseguiram realizar na idade certa, ou seja, aprender a ler e escrever. Ir em sala de aula conversar com os alunos, ver o trabalho da professora nos empolgou bastante mas também mostrou a necessidade que os educadores da EJA tem de buscarem um aperfeiçoamento para conseguirem realizar um trabalho que realmente vá de encontro a real necessidade destes alunos. Alunos da EJA são um público muito diferenciado e por isso precisam de um tratamento diferenciado também, eles não querem ser tratados como crianças, embora estejam em fase de alfabetização, pois possuem uma experiência de vida muito vasta e isto os tornam especiais.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Menino Selvagem

Muito chocante as cenas deste filme, já havíamos lido sobre esta história em interdisciplina anterior, mas o filme é ver como este menino era. Em vários cursos que participei que tratavam do asunti "inclusão" sempre se retornava ao modo com os deficientes eram tratados em outras épocas, que eram escondidos da sociedade, eram sacrificados, enfim toda a sorte de maus tratos pois eram consideradas pessoa inferiores e não tinham direito a nada. Também como eram diferentes as escolas que cuidavam das pessoas surdas, não tinham nada que pudesse realmente auxiliar estas crianças, simplesmente eram tiradas do convívio familiar e social e jogadas naquele lugar sem perspectiva alguma. Triste também o modo como o menino era exposto a visitação pública como se fosse um animal desconhecido e servindo apenas para que algumas pessoas tirassem proveito disso. Pelo menos teve alguém que resolveu investir tempo e estudo com a finalidade de entender o que realmente se passava naquela mente tão sombria aos olhos de todos. Os métodos utilizados também chama a atenção pois é uma forma de treinamento, onde se é feita a tarefa corretamente recebe um prêmio, mas mesmo desta forma percebe-se que o professor conseguiu grandes avanços com o menino, pois era persistente e queria realmente entender o porque ele havia sido abandonado.

Projetos de Aprendizagens

Trabalhar com PAs é um novo modo de buscar uma aprendizagem mais significativa tanto para o aluno quanto para o professor. Objetiva-se com este trabalho que o aluno aprenda a buscar respostas através de diferentes caminhos para uma mesma questão, ou seja, que o aluno seja agente de seu próprio aprendizado. O professor deve se portar como um facilitador, auxiliando quando necessário e sempre questionando o desenvolvimento do trabalho. O mais complicado no desenvolvimento de um PA é a dificuldade na escolha de uma questão que englobe tudo o que o grupo quer saber, por isso muitas vezes gera grandes discussões até se chegar a um concenso, mas isto também é um dos objetivos de um PA, gerar discussões, argumentações, troca de ideias até que se encontre um ponto comum que agrade a todos. Desenvolvver um PA é muito mais interessante em grupo do que individual, pois enriquece os debates e cada integrante consegue se expressar, expor suas ideias, enfim, proporciona um resultado bem mais enriquecido.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Bullying


Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Como tema escolhido para nosso PA, este assunto é muito extenso e nos leva cada vez mais a reflexão daquilo que nossas crianças e adolescentes fazem muitas vezes na escola. Há algum tempo atrás não se ouvia quase falas sobre o assunto, mas agora tá muito comum. Em todos os meios de comunicação se ouve, lê ou assiste alguma matéria que nos remete a este problema que está cada vez mais sério. Penso eu, que o bullying sempre existiu, só que as pessoas não sabiam o que era ou que existia um nome específico para este comportamento. Mas o que mais chama a atenção é a necessidade que muitas crianças e adolescentes tem de serem cruéis, de se divertirem com o sofrimento alheio, e hoje em dia com o uso, muitas vezes indiscriminado da internet, estas atitudes se tornam cada vez mais violentas pois expõem muito mais os indivíduos vítimas deste sofrimento.

LIBRAS

Lendo os materiais das aulas de LIBRAS, assistindo aos vídeos propostos, fico cada vez mais impressionada e apavorada. Digo apavorada porque posso a qualquer hora ter em minha sala de aula um aluno surdo, e daí o que fazer? Não me sinto preparada nem um pouco pra este tipo de situação, sou uma analfabeta em linguagem de sinais. Esta interdisciplina só vem mostrar o quanto é importante que os cursos de graduação tenham esta preocupação em passar para os alunos como é trabalhar com uma pessoa surda. A única experiência com pessoas surdas que tive foi quando estava fazendo as aulas teóricas pra carteira de habilitação, tinha três rapazes surdos na turma, então tinha uma intérprete que fazia a interlocução entre a professora e os alunos. Com a inclusão em alta nos últimos tempos, não é impossível chegar até nós crianças surdas, mas isso não basta, e a formação adequada para atendermos bem estas crianças? com que frequência são oferecidos cursos para aprender esta linguagem?

Sobre a postagem anterior

A frase citada na postagem anterior faz parte de um texto que estudamos na interdisciplina da EJA, cujo título É: "Alfabetização e a Pedagogia do empowerment", de Henry Giroux. Achei interessante porque esse autor, conforme entendi, percebe que o conhecimento é produzido através de uma divisão de trabalhos, ou seja, a teoria é criada pelos estudiosos que estão dentro das universidades, quem reproduz estas teorias são os professores das escolas básicas e os alunos recebem, passivamente , e de maneira esmigalhada estes conhecimentos. Segundo ele, este processo deveria a contecer de maneira interligada através de uma pedagogia da teoria e ensino, onde fosse levado em conta todos os envolvidos neste processo de construção de conhecimentos.

domingo, 27 de setembro de 2009

Pedagogia da teoria e do ensino

"O conhecimento não se produz em intenção daqueles que acreditam ser seus detentores, quer com a caneta, quer com a voz..." Segundo David Lusted, não é desta forma que acontece o conhecimento e sim a partir das interações entre o aluno, o professor e todas as experiências que vivenciam no dia-a-dia e no decorrer da vida. Muita pretensão seria nos denominarmos donos da verdade só porque temos um pouco mais de estudo ou experiência de vida do que nossos alunos. Ser educador é aprender diariamente enquanto ensinamos, claro que precisamos e temos obrigação de estarmos preparados para esclarecer ao nosso aluno aquilo que ele queira saber, pois isso faz parte do nosso trabalho. Porém não podemos pautar nosso trabalho como se nossos alunos não fossem capazes de ter opinião formada sobre difrentes assuntos. Acontece muitas vezes é que precisamos clarear estas ideias, fazê-los compreender e ordenar melhor seu raciocínio, mas nunca tratá-los como folha em branco ou massa que pode ser modelada conforme nossa vontade.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Comênio o "Pai da Didática"!!!

"A proa e a popa da nossa Didática será investigar e descobrir o método segundo o qual os professores ensinem menos e os estudantes aprendam mais." (Didática Magna, 1657) Algo escrito a tanto tempo mas que até hoje é a preocupação de todos ou pelo menos da maioria dos educadores que realmente estão preocupados com a aprendizagem de seus alunos. Eu nunca tinha lido sobre este autor, mas já de saída gostei de suas ideias e me fez perceber o quanto as pessoas embora em tempos diferentes já possuíam uma vontade muito grande e se preocupavam com um assunto tão polêmico quanto é a educação ou os métodos que envolvem este assunto. Outra preocupação que me chamou a atenção, foi o fato dele defender uma educação para todos, não fazendo distinção nenhuma entre as pessoas, como em algumas épocas aconteceu onde as pessoas mais pobres não podiam frequentar a escola, enfim Comênio teve uma preocupação muito humana ao desenvolver este trabalho.

MAIS UM SEMESTRE QUE CHEGA!!!


Parece que foi ontem que estávamos apavoradas iniciando o curso de Pedagogia a distância, aquela choradeira toda, enfim todos os empecilhos... Agora estamos iniciando o sétimo semestre e parece que o tempo passou voando, afinal agora não tem como voltar atrás ou fugir da raia, só resta encarar esta retra final com a maior seriedade possível, pois já vislumbramos o final e as expectativas são grandes quanto a isso, embora a responsabilidade também. Que este semestre seja para todos nós de muitas aprendizagens, desafios superados e muito conhecimento.

sábado, 11 de julho de 2009

"Uma geração educa a outra."

"A espécie humana é obrigada a extrair de si mesma pouco a
pouco, com suas próprias forças, todas as qualidades naturais,
que pertencem à humanidade. Uma geração educa a outra." (Kant)
E nesta árdua tarefa de educar é que ocorrem os erros ou "desacertos", pois ninguém tem a fórmula pronta de como educar um ser humano. A família é o centro principal, onde deveria iniciar este processo da educação básica de uma criança, porém nem sempre isso acontece. Muitas famílias delegam a escola esta incumbência talvez numa maneira de "lavar as mãos" ou se abster da responsabilidade quando alguma coisa sai errado. Cada ser humano repassa a seus descendentes as coisas como recebeu, as regras, a maneira de viver, pois foi assim e continua sendo até os dias atuais. Os mais velhos vão servindo de exemplo aos mais novos e nós como educadores, muitas vezes ficamos no meio desta realidade, onde o exemplo da família é mais forte, mesmo não sendo o mais correto. O que fazer? Instruir, mostrar o que pode ser diferente, mas nunca ter a certeza que nossos alunos vão realmente seguir isso. Por que ter esta certeza? Porque somos humanos e sabemos ser passíves de cometer erros, mesmo não tendo essa intenção.

Autonomia Moral

“...Quanto mais as relações forem permeadas de cooperação e respeito mútuo entre os sujeitos, maiores as chances de desenvolver a autonomia moral.” Piaget (1994)
Este respeito e cooperação deve ocorrer em todas as situações: entre familiares, em casa, e na escola entre professores e alunos, pois só assim as crianças terão autonomia para se desenvolver moralmente, tendo chances de escolher e perceber o que é mais sensato seguir. As relações que envolvem as situações de construção do carátr, da moralidade ou que simplesmente permeiam estes assuntos são bastante complexas, pois cada ser humano é responsável pelas decisões que toma e pelo caminho que escolhe seguir. Para se tornar um adulto com esta capacidade, devemos ensinar desde cedo nossas crianças a tomarem decisões onde percebam que tudo aquilo que fazemo tem consequências positivas ou negativas, mas nunca passam em branco, e por isso precisamos saber como lidar com todas estas situações. Ter autonomia é isso, saber fazer escolhas tendo consciência sobre elas.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Desenvolvimento Moral

"O desenvolvimento moral é algo complexo de promover, já que envolve cognição e
afetividade. Os grupos com os quais a criança tem contato interferem de forma significante
em seus valores morais." Este trecho só vem reforçar aquilo que nós percebemos em nossas crianças, elas já chegam até nós com suas ideias pré-concebidas, ou seja, muitas vezes é muito difícil conseguir fazer com que uma criança se desapegue de algo que aprendeu em casa com seus pais ou na convivência com outras pessoas. Os exemplos são fortes e com certeza marcam mais do que as palavras. A criança chega à escola aos seis anos de idade e neste tempo ela já viveu e viu muitas experiências que vão construindo sua personalidade ao longo da vida. Na escola a educação moral acontece mais facilmente se conseguimos cativar esta criança e criar com ela laços de afeto e cumplicidade, sendo assim a partir da confiança desenvolvida mutuamente se torna mais fácil promover uma educação onde a moral e o caráter serão trabalhados de modo bem significativo.

domingo, 5 de julho de 2009

Moralidade???

Ao ler e estudar sobre este assunto, ficam várias interrogações e interpretações, pois a moralidade ou o desenvolvimento moral de todo o ser humano se dá a partir das vivências e exemplos pelos quais ou com os quais cruza durante o seu desenvolvimento como pessoa. Mas o que geralmente fica mais visível é que se uma criança não seguiu o "caminho do bem" foi na escola ou os professores que não souberam ensinar a ela o que era certo ou errado. Quando ouço que a escola não educa as crianças fico revoltada, porque entendo que educação a gente tem que trazer de casa, é lá primeiramente que aprendemos que existem coisas que podemos fazer e outras que não devemos fazer. Os exemplos mais fortes vemos em casa, pois na escola passamos pouco tempo em relação ao todo do nosso tempo. Mas como é mais fácil jogar mais esta "culpa" na escola e consequentemente sobre os professores, já que somos nós que estamos em sala de aula diariamente com estas crianças. Se tudo estivesse realmente em nossas mãos, ou se tivéssemos todo esse poder, com certeza não existiriam tantas crianças entrando tão cedo no mundo do crime e das drogas, pois com certeza não somos nós ou não é com nós que elas enxergam isso e ficam tentadas a experimentar.

sábado, 27 de junho de 2009

Educação

Segundo Kant: " O homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é aquilo que a educação dele faz." Esta frase vem de encontro a tudo o que a gente como educador expressa aos nossos alunos, pois a educação é o caminho que leva todos nós ao sucesso.Esse sucesso não é necessariamente o financeiro, mas ser bem sucedido em todos os aspectos da vida, por exemplo: ser querido e respeitado por todos, porque uma pessoa bem educada sabe respeitar a todos e consequentemente tembém recebe de volta este respeito. A educação é que nos torna diferente dos animais, nos dá o bom senso na hora de realizar uma ação, pois temos a oportunidade de pensar antes de agir, podemos controlar nossos impulsos e sentimentos, enfim nos dá todo o suporte para termos uma vida regrada. A batalha diária em nossas salas de aula é conseguir convencer nossas crianças de que isso realmente é verdade e que precisamos ter força de vontade para conseguirmos alcançar esta dimensão de pessoas bem educadas.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Entre os Muros da Escola

Um filme que mostra muitas situações conflituosas entre todas as pessoas envolvidas no cotidiano escolar. Envolve as relações entre professores e alunos, professores x professores, professores x direção, enfim tudo aquilo que envolve o dia-a-dia escolar. Interessante também observar as prioridades que cada segmento tem, onde muitas vezes para o grupo de professores é mais importante decidir sobre o preço do café do que sobre os assuntos relevantes que circundam o ambiente escolar. Será que é mais fácil deixar pra lá quando não conseguimos ou não temos respostas para estes desafios que chegam até nós diariamente através de nossos alunos? Será que muitas vezes o nosso cafezinho do dia-a-dia não é mais importante do que discutir formas de desenvolver um trabalho diferenciado e tentar levar nossas crianças a gostar de aprender? Os desafios são muitos mas cabe a nós encará-los já que resolvemos assumir esta profissão e devemos fazer tudo da melhor maneira possível, pois de nós depende o sucesso ou o fracasso de nosso trabalho diário. Temos muitas "Esmeraldas" em nossas classes? com certeza! O que fazer com "elas"? Buscar cada vez mais entender e tentar achar maneiras de trazê-las para mais perto de nós, pois só assim seremos capazes de envolvê-las no trabalho e construir uma parceria. Bater de frente? Levar tudo ao pé da letra? Nem pensar! Agindo assim estamos dando a nossos alunos o direito de não nos levar a sério.

domingo, 14 de junho de 2009

Deficiência Mental

" ...é correto incluir a deficiência mental, na seção das necessidades educativas especiais de caráter permanente, ainda que o desafio do educador consista justamente em tratar de mudar para melhor o grau de capacidade deficiente do educando..."(Alfredo Fierro) Chamou minha atenção este trecho porque fala também que a deficiência mental é uma condição permanente, mas pode ser melhorada. A pessoa que sofre destes transtornos terá que conviver com isto a vida toda, pois são "males" que não tem cura, apenas podem ser amenizadas suas consequências.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Educação Após Auschwitz


"...Receio que através das medidas educativas, por mais abrangentes que sejam, será difícil evitar que assassinos de escrivaninha tornem a aparecer..." foi difícil ler e compreender este texto, penso que foi um dos mais complicados, sob meu ponto de vista, mas ao mesmo tempo a preocupação do autor em que não se repita o que aconteceu neste tempos de guerra nos leva a pensar seriamente nos caminhos que a educação atual está tomando. Vivemos tempos difíceis em sala de aula pois, cada vez mais, os alunos estão seguindo caminhos sinuosos que nem sempre vai levá-los ao sucesso com eles imaginam. Lógico que pra se repetir tamanha barbárie com aquela de Auschwitz precisaria acontecer talvez outra guerra mundial, mas ao mesmo tempo será que nós como educadores não estamos fechando os olhos e deixando que se criem estes assassinos de escrivaninhas como Adorno cita? Não estou dizendo que fazemos isso de propósito, mas infelizmente não conseguimos sempre chegar ao coração e a mente de todos os alunos.

domingo, 24 de maio de 2009

Método Clínico

Muito interessante observar a realização dos testes clínicos com as crianças, em primeiro lugar porque pra gente que já é adulto parece tudo tão óbvio, no entanto, as crianças ficam cheias de dedos para responder, parecem ficar na dúvida ou temem errar. Pensando de acordo com a Teoria de Piaget, que bom que existiu alguém com capacidade de desenvolver estes testes e deixá-los para que nós pudéssemos utilizá-los e com isso tirar proveito para o nosso dia-a-dia com nossos alunos. Mas o que realmente importa é que a Teoria Piagietana não é nada vago, a gente consegue observar em todas as crianças estas fases citadas e como nós fomos maltratados na maneira de aprender as coisas, pois na época em que fomos alfabetizados não existiam, ou melhor, não eram estudadas estas teorias. Claro que eram outros tempos, as professoras faziam o seu melhor, se esforçavam pra dar conta, porque afinal de contas naquela época, penso eu, que a maioria, senão todas , não possuíam ou cursavam uma faculdade. Penso que nós enquanto educadoras dos tempos atuais onde esxistem recursos variados e estamos ao par de todas as teorias existentes devemos nos inteirar do assunto e procurar desenvolver o melhor trabalho possível para o bem de nossos alunos.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Questões Étnico-Raciais na Educação



Trabalhar questões raciais em sala de aula é sempre interessante porque sempre aparecem surpresas. O que talvez não aconteça, conforme o meu ponte de vista, é que as crianças sejam preconceituosas por maldade ou que estejam sabendo o que estão fazendo. Na minha sala de aula de terceiro ano existe claramente uma diversidade de cor e características que dá pra montar um autêntico mosaico brasileiro. Fico a observar com estas crianças não ligam a mínima pra cor da pele, do cabelo ou olhos que o outro tem. Meus alunos estão distribuídos em grupos e tem um em especial que chama minha atenção onde uma menina bem loira de olhos claros senta no meio de dois meninos, sendo um negro e o outro pardo e como eles se ajudam e se dão bem. Observa-se também a beleza deste menino negro, bem como sua doçura que encanta a todos. Então como é que alguém pode falar de forma generalizada que as crianças são racistas ou preconceituosas de propósito só com o objetivo de ferir ou magoar os colegas? Penso que muitos preconceitos estão mais ligados a outros fatores relacionados a característica físicas como ser gordo, por exemplo. claro que toda regra tem suas exceções, mas mesmo assim continuo pensando que as crianças são mais de copiar os exempos que tem do que por si só desenvolver ideias racistas.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Clube do Imperador



Até que ponto nós, enquanto educadores, podemos influenciar na construção do caráter de uma pessoa? Será que temos o "poder" de modificar o modo de pensar ou de agir de uma criança? Assistindo ao filme estas indagações se apossaram de minha mente, eu tinha, não sei se ainda tenho, a convicção de que de alguma forma nós influenciamos no desenvolvimento do caráter destas crianças que passam um bom tempo conosco em sala de aula. O filme mostrou issodeoutra maneira,não adianta o esforço de um professor se a pessoa realmente não quer se modificar, então o que pesa realmente é o exemplo que ele tem de casa, da família, no caso do garoto do filme, o pai. Será que o caráter das pessoas já nasce com elas e ao longo da vida vai se mostrando como realmente é? Será que aquele dito popular "o que é bom já nesce feito" ou "pau que nasce torto morre torto" são verdadeiros? Espero sinceramente que isto não seja de um todo verdade porque se nós enquanto educadores acreditarmos nisso não tem porque continuar lutando diariamente pelo bem destas crianças que são a razão de nosso esforço.

sábado, 2 de maio de 2009

Educação Especial

A LDB em seu capítulo V, artigo 58 e § 1º reza o seguinte:"Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial." O interesante é que a gente que está na linha de frente deste trabalho não vê esta parte da lei sendo cumprida, pois temos sim que receber estas crianças com necessidades especiais em nossas escolas e salas de aula, mas nos falta este apoio escrito em lei. Como é fácil escrever, criar leis, mas cadê o Estado cumprir o seu papel? Onde está este apoio especializado? Nossas crianças precisam do básico, um acompanhamento psicológico, mas as vagas são limitadíssimas para isso. Uma pessoa que nos apóie em sala de aula para que não deixemos a desejar com o restante da classe enquanto nos preocupamos com aquele aluno "especial". São tantas as demandas para que estas crianças tenham realmente um atendimento especializado para que se sintam incluídas inteiramente no ambiente escolar que o que temos e o que realizamos é um grãozinho neste oceano.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Psicologia

Revendo os períodos do desenvolvimento cognitivo, segundo Piaget, percebo ainda mais como isto faz sentido observando a realidade da sala de aula. Por exemplo, tenho alunos na faixa etária de oito a quatorze anos e mesmo com esta grande diferença de idade percebe-se a necessidade que eles tem de manusear o concreto para chegar a um conceito sobre algo. Necessitam ver e tocar para entender, apresentam grande dificuldade de abstração, mesmo os alunos maiores. Nas discussões com outros professores de séries anteriores sempre vem à tona essa necessidade de valorizar e oferecer sempre material concreto a fim de que esta criança não "queime etapas", de seu desenvolvimento. Muitas vezes atropelamos estas fases e acabamos achando que a criança não aprende, mas não demos a ela o tempo suficiente e subsídios necessários para que esse processo tão complexo que é o da construção do conhecimento aconteça de forma natural e a seu tempo. A idade biológica nem sempre acompanha a idade cognitiva dos estádios citados nos estudos de Piaget.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Necessidades Especiais

Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais, não é por acaso que elas recebem esta nomenclatura, pois são pessoas realmente especiais e que precisam ser tratadas de forma digna, pois são seres humanos com todos os outros, pertencem a mesma raça, apenas possuem algumas diferenças que merecem atenção. Quando as leis obrigaram as escolas a receberem em sala de aula estas crianças "especiais" os governantes parece que não informados de sua obrigação em oferecer condições dignas para que estas crianças realmente se sentissem incluídas no grupo. Além das crianças os profissionais da educação que não tem apoio pedagógico suficiente para dar conta desta tarefa que muitas vezes se torna mais pesada do que suas forças podem suportar. Na interdisciplina que estamos estudando neste semestre estamos vendo a história da evolução deste assunto no mundo e também no Brasil. Claro que em nosso país foi bem mais demorada esta tomada de decisão em encarar este problema que sempre foi muito sério, embora ainda isto ocorra a passos bem lentos. Não basta oferecer vagas para que as crianças participem de um grupo onde elas possam se sentir "igual" a todos, precisa também dar subsídios para que se possa desenvolver um bom trabalho com estas pessoas, oferecer a elas condições de ter um acompanhamento necessário para que ela possa desenvolver ao máximo suas habilidades. O assunto é sério e a caminhada é longa, mas precisamos buscar apoio e conhecimentos para que possamos desenvolver um trabalho bom e diferenciado, visando realmente incluir estas crianças e não excluí-las ainda mais.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Questões étnico-raciais

"... somos continuação de um fio que nasceu há muito tempo atrás...vindo de outros lugares...iniciado por outras pessoas... completado, remendado, costurado e... continuado por nós..."(Daniel Mundurucu). Como está sendo interessante estudar esta interdisciplina , o assunto é bastante instigante e nos leva a refletir profundamente sobre isso. Em primeiro lugar como é difícil a gente falar da gente mesmo, se olhar num espelho e se auto-caracterizar, buscar vestígios de raças que compões a pessoa que sou. Penso ainda que é mais difícil para as pessoas de raça negra, pois são as que estão mais sujeitas a sofrerem "agressões" ou constrangimentos. concordo muito com o trecho que citei no início pois devemos procurar conhecer nossos antepassados, saber quem foram as pessoas que contribuiram para a formação de quem somos hoje. Saber de onde vieram estas pessoas, a qual raça pertenciam, porque assim ficaria mais fácil entender as características que tenho hoje. Também acho interessante contar a nossos filhos tudo o que sabemos sobre nós para que futuramente eles também saibam exatamente a sua verdadeira origem.

segunda-feira, 23 de março de 2009

EXPECTATIVAS PARA O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2009

Ao iniciar um novo semestre de curso, volto a dar uma olhada e relembrar as interdisciplinas trabalhadas em 2008, todas elas estavam muito ligadas ao nosso cotidiano escolar, mexendo com o conhecimento que tinhamos até agora como certo em nossa mente. Para este primeiro semestre de 2009, espero, em primeiro lugar, ter prazer em realizar as atividades e gostar muito das interdisciplinas propostas. Espero também aprender muitas coisas novas e poder utilizar isto no meu dia-a-dia, quero realizar muitas leituras e me inteirar ao máximo de todos os assuntos propostos. As interdisciplinas estao bem convidativas, pois vem de encontro ao que nós muitas vezes temos em sala de aula ou vivenciamos nas escolas, falando de inclusao ou das pessoas portadoras de necessidades especiais e que cada vez mais cresce o número destas criancas em nossas salas de aula. Filosofia é interessante e espero que nos leve a pensar muito ou quem sabe até desenvolver o hábito de questionar. Enfim, quero crescer muito neste semestre porque afinal de contas estamos cada vez mais próximos do fim e com certeza devemos levar as coisas cada vez mais a sério.