sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Considerações finais

Depois de tantas postagens finalmente consigo visualizar o final do túnel, foram tantas aprendizagens desenvolvidas ao longo deste curso que é impossível citar uma. Foi um tempo de desafios, superação, disciplina, mas que agora tudo isso parece distante, pois conseguimos vencer esta etapa importante da vida. Realizar esta graduação me fez entender que é possível sim estudar a distância e conseguir aprender, melhor ainda transmitir este conhecimento adquirido aos nossos alunos. Os desafios foram muitos desde o início, mas quando a gente estabelece um objetivo, a gente persegue ele até o final e foi assim comigo. Desisitir? Cheguei a pensar nisso, mas como boa brasileira que sou, desistir jamais! Vencendo uma etapa após outra, enfrentando um desafio de cada vez aos poucos ia visualizando um caminho cada vez maior para trás e menor para frente. O diferencial deste curso foi sempre a preocupação em unir teoria e prática, como forma de provar que novas experiências devem ser sempre bem vindas e aproveitadas. Fornecer subsídios que comprovassem e embasassem estas experiências também foram muito bem apresentadas. Impossível alguém passar por este curso e continuar sua vida sem pensar que nada mudou, que tudo continuará com antes. As aprendizagens descobertas e aplicadas em momentos com nossos alunos provam que este curso foi realmente pensado para as pessoas que estão diariamente na sala de aula, no batente, encarando todos os desafios que chegam até nossa escola. Que tudo isso que vivenciamos e aprendemos sirva de estímulo para que cada vez mais consigamos aprimorar nossa prática pedagógica, sempre tendo em mente o desenvolvimento cognitivo de nossas crianças.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Mapa conceitual

Este mapa contém muitos dos ingredientes que fizeram parte do curso ao longo destes nove semestres, foram aprendizagens e características que foram aprendidas durante o desenvolvimento das atividades das interdisciplinas. São palavras que resumem quase tudo o que vivenviamos durante o curso de graduação.


Avaliação

Como avaliar corretamente um aluno? Como conseguir atingir os objetivos que se espera em relação a aprendizagem dos alunos através de uma avaliação justa, mediadora e que realmente leve em conta o esforço e a dedicação do aluno na construção do seu próprio saber? Penso que de tudo o que realizamos na escola o mais difícil ainda continua sendo avaliar. Esta avaliação ainda exige uma nota, um conceito e muitas vezes isto prejudica na hora de dar esta nota, este peso. Avaliação deve ser feita no dia-a-dia, ao longo de todas as atividades que estão sendo realizadas e não somente no final do semestre, quando temos a obrigação de entregar as notas. Precisamos ainda aprender muito sobre como avaliar, porque muitas vezes nos deparamos com situações que nos deixam sem saber o que fazer, por exemplo, avaliar uma criança especial. Esta criança não realiza as atividades como os outros e então precisamos de um olhar especial sobre esta criança para evitar cometer injustiça.

O Menino Selvagem


"Será preciso admitir que os homens não são homens fora do ambiente social, visto que aquilo que consideramos ser próprio deles, como o riso ou o sorriso, jamais ilumina o rosto de uma criança isolada."(Lucien Malson) Desta forma como uma criança que cresceu sozinha em um ambiente nada favorável a socialização iria aprender o comportamento típico dos humanos? Como aprender a sorrir se nunca viu alguém fazer isso? Falar se nunca ouviu a voz de ninguém? Como este menino conseguiu sobreviver todo o tempo em ficou na floresta? Desenvolvendo as habilidades necessárias para a sobrevivência em um lugar tão inóspito. São muitas as interrogações que cercam a história deste menino, porque ele foi abandonado? Quem o abandonou? Enfim, é um assunto que rende muitas discussões, pois nos remete a história dos deficientes que também eram retirados do convívio familiar, escondidos do mundo, muitas vezes quem sabe até sacrificados pois eram motivo de vergonha para a família.

Educação de jovens e adultos


Ao realizar as atividades desta interdisciplina, percebi o quanto ela foi interessante e importante para que pudéssemos perceber a importância que a EJA tem na vida das pessoas que estão na sala de aula fora da idade normal. Realizar a pesquisa de campo, conversar com as pessoas, ouvir suas histórias e entender o porquê de só agora estarem estudando é emocionante. Para muitos é a realização de um sonho aprender a ler escrever, para outros é a necessidade de conservar o emprego, enfim são vários os motivos que fazem estas pessoas estarem em uma sala de aula. Interessante perceber também que os mais velhos gostam muito de todas as atividades mas, principalmente, escrever bastante, encher o caderno, como se aquilo fosse o que realmente contasse. Esta foi uma das interdisciplinas que trouxe mais realização, pois até despertou a vontade de trabalhar com alunos da EJA.

Comênio o Pai da Didática


"A proa e a popa da nossa didática será investigar e descobrir o método segundo o qual os professores ensinem menos e os aprendam mais." Pra mim esta frase cai como uma luva quando fomos desafiadas a desenvolver os Projetos de Aprendizagens, pois o objetivo maior deste tipo de atividade é exatamente esta: o professor ser mais o facilitador do que o ensinador, é aquele que vai indicando o caminho e mostrando como o conhecimento pode acontecer de maneira diferente. Trabalhar com PAs não é fácil, mas é muito desafiador, pois desacomoda nossa prática pedagógica e nos leva a navegar por ambientes de aprendizagens diferentes. Este assunto nos remete ao desafio tão grande que é nos tornarmos professores pesquisadores, pois devemos ensinar nossos alunos a buscarem respostas para suas dúvidas através de pesquisas das mais variadas fontes. Dentre estas fontes, destaca-se o uso da tecnologia como aliada neste processo de ensino-aprendizagem.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Uma geração educa a outra


Esta ideia de Kant, deixa claro que as gerações se autoeducam, estão sempre se complementando, cada uma que passa deixa um pouco de sua experiência e leva consigo novas aprendizagens. Jamais vamos passar pela vida de alguém, principalmente de nossos alunos sem deixarmos uma impressão, seja ela boa ou má, e mesmo sem perceber influenciaremos no seu caminho. O que importa é sempre procurarmos deixar o melhor de nós para que essa influência seja positiva e auxilie nossas crianças a seguirem um caminho que lhe traga felicidade. Sobre educação podemos tomar como exemplo a educação que nós recebemos e conforme educamos nossos filhos, procuramos sempre deixar exemplos que sirvam para a construção do caráter de acordo com o que consideramos correto. A educação é o que diferencia os seres humanos dos outros animais, então devemos nos esmerar para construirmos uma educação cada vez mais de qualidade.

Desenvolvimento moral

"O desenvolvimento moral é algo complexo de promover, já que envolve cognição e afetividade. Os grupos com os quais a criança tem contato interferem de forma significante em seus valores morais". Isto tem muito a ver com o ambiente em que esta criança vive, as pessoas com quem tem contato, tudo isso influencia na formação da consciência moral das crianças, ou seja, interfere no modo como esta criança vai encarar a vida. A dúvida sempre paira sobre a ideia de que o ambiente ajuda ou não na formação do caráter ou consciência moral do ser humano, e a conclusão nunca deixa claro este item, mas o que importa é que devemos sempre buscar o esclarecimento para estas questões e de preferência tirar sempre a melhor conclusão por nós mesmos e só assim conseguiremos ajudar nossos alunos.

Formação do caráter

Será que somos responsáveis diretos pela formação do caráter de nossas crianças? Será que influenciamos no modo de ser dos alunos que passam por nossa sala de aula? Enfim, são várias as indagações que cercam este assunto e por isso revendo meu portfólio relembrei do filme "O clube do Imperador" e novamente me deparei com estas interrogações. Fiquei muito impressionada ao ver o filme pois ele mostrou como exemplos são mais fortes do que palavras. Sendo assim parece nos convencer de que nada adianta lutar e querer mostrar que devemos seguir nossos princípios não importando se darão resultados ou não. O que sei e penso é que temos o dever de mostrar aos nossos alunos todos os lados da vida ou todos os caminhos que podemos ver então eles farão suas escolhas. Escolher certo ou errado? Cabe a cada um, então façamos a nossa parte, plantemos nossas sementes e depois veremos o resultado. Mas é muito forte o poder do exemplo, e lutar contra isso é complicado.

Inclusão nos tempos atuais

A inclusão é um assunto é um assunto que está cada vez mais em debate nos tempos atuais, mas é também algo que nos leva a profundas reflexões, pois até que ponto esta inclusão realmente está acontecendo da forma como realmente deve ser? Incluir não basta conforme diz a lei, matricular todas as crianças portadoras de alguma necessidade especial nas escolas regulares, precisa além disso que as escolas tenham o suporte necessário para receber e acolher estas crianças de forma decente e correta. O poder público responsável pela manutenção das escolas públicas, deve fazer a sua parte e suprir estes ambientes que vão incluir estas crianças. Não podemos virar as costas para estas crianças, mas precisamos de subsídios que nos ajude a enfrentar esta situação de forma digna tanto para nós quanto para estas crianças. Ainda bem que recebemos ao longo do curso que estamos encerrando ideias e bibliografias que nos indicam um caminho ou pelo menos nos mostram que pode haver caminhos que levam a uma inclusão de fato.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Gestão Democrática

Por que é tão difícil para os gestores administrarem através de uma Gestão Democrática transparente onde todas as pessoas envolvidas no processo participem ativamente desta administração? O exemplo mais próximo de nós são os diretore de escola. Na hora de buscarem o apoio para conseguirem se eleger no processo eleitoral, demonstram que sabem tudo de gestão democrática e que realmente vão praticá-la na sua administração, depois é que a coisa muda de figura: passam a serem autoritários, fazem tudo por conta sem consultar ou pedir ideia para ninguém.
Os princípios que norteiam a Gestão Democrática são: a descentralização, a participação e a transparência. Se estes itens fossem observados e levados a sério, com certeza não teríamos tantos problemas para enfrentarmos nas nossas escolas.
A interdisciplina que tratou deste assunto foi de suma importância pois mostrou e ensinou o que realmente é administrar de maneira democrática. Até então pensava que estava tudo certo, correto, depois é que fui me dando conta que governar para todos e com a participação de todos é bem mais longre do que se pensa.

sábado, 13 de novembro de 2010

Psicologia da Vida Adulta

"A medida em que conquistamos a maturidade tornamo-nos mais jovens.Comigo passa-se isso mesmo, muito embora tal não queira dizer muito, pois mantive sempre o mesmo sentimento perante a vida desde os tempos de rapaz; nunca deixei de encarar a minha vida adulta e o envelhecimento com uma espécie de comédia."(Hermann Hesse)
Saber aproveitar as fases da vida e curtir tudo o que for possível, eis o desafio para encarar a chegada da velhice sem desespero e achando que tudo está acabado. Somos responsáveis pelo tipo de vida que queremos ter, está em nossas mãos comandar e tomar as atitudes necessárias que nos levarão a passar por todas as fases da nossa vida sem sobressaltos. Chegar a fase adulta é sempre um desafio, pois queremos ser adultos, mas muitas vezes temos receio de encarar as responsabilidades inerentes a esta idade. Também é a fase das decisões, o que fazer, onde estudar, que curso fazer, enfim todas as escolhas que carregaremos ao longo de nossa existência e não podemos correr o risco de errar demais. Fase adulta, para mim, melhor de todas, onde me tornei independente, corri atrás dos meus sonhos e metas, por isso estou no final deste curso.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Computador Como Recurso PedagóGico Na PráTica

Check out this SlideShare Presentation:

Este slide vem de encontro a um assunto que abordei no meu TCC e por isso postei aqui no blog. A inclusão e a informática são assuntos que despertam um interesse grande, pois saber como estes alunos se conportam diante do computador gera muita expectativa. A inclusão é algo que está aí e nós não podemos fazer de conta que nada está acontecendo, mas isso requer uma profunda reflexão sobre um assunto tão sério e que nos afeta diretamente. Recebemos estas crianças em nossa sala de aula e temos que dar conta. E a informática? O que os educadores necessitam com urgência de aperfeiçoamento para conseguir entender trabalhar esta ferramenta com todos os alunos, mas principalmente com aqueles portadores de necessidasdes especiais.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O poder da argumentação

Doze homens e uma sentença!!! Este filme deu o que falar, primeiro porque foi um trabalhão conseguir encontrá-lo, também porque o final continuou inexplicável, mas o recado ou mensagem que deveríamos perceber foi possível ver. O poder da argumentação! Como é difícil a gente encarar este desafio que é defender nossas ideias com bons argumentos, nós não estamos acostumados a argumentar, aceitamos tudo muito facilmente, não damos trabalho pra ninguém. Filmes parecem mais fácies de serem trabalhados ou relembrados, gosto muito deste tipo de atividade, talvez por isso consigo me expressar melhor sobre o assunto tratado neles. Neste em específico ficou claro como devemos argumentar, mesmo que todas as evidências digam o contrário, mesmo assim devemos insistir e se realmente acreditamos naquilo que estamos dizendo ou defendendo conseguiremos convencer muitos outros.

Contar histórias pra quê?

É muito interessante rever o que foi realizado, isto gera uma nova reflexão, uma nova visão, mas ao mesmo tempo a gente consegue perceber o que realmente foi importante, por exemplo, as aulas de literatura e a contação de histórias. Eu nunca fui muito chegada a fazer teatro, sou muito introvertida e tenho uma grande dificuldade para me expressar corporalmente, mas consegui compreender a importância de contar histórias aos alunos. Percebi que mesmo sabendo ler os alunos querem que a professora leia ou conte uma história para eles, mesmo que eles já tenham lido, mas querem ouvir a professora. Ler, cantar, são atividades que despertam o interesse de todos na sala de aula e como educadora não posso fazer de conta que não percebo isso. Desde então comecei a dar mais importância a estas atividades, até como forma de manter o interesse e a disciplina na sala de aula. Outro ponto positivo nesta área é o desenvolvimento da criatividade, as crianças precisam deste suporte para conseguirem sonhar e viver sua infância com mais intensidade.

O que foi significativo

Voltando um pouco a postagem anterior onde me referi ao SI e TICs como interdisciplinas que marcaram muito o início do curso posso explicar que foi devido a grande dificuldade e falta de conhecimento sobre o uso do computador. O SI sendo sempre o elo de ligação entre todas as demais interdisciplinas e esclarecendo as dúvidas. A TICs ensinando as ferramentas e mostrando o que era possível realizar com elas. A minha realização ao criar o meu e-mail, meu blog, fiquei encantada com a tecnologia e com o que poderia realizar e aprender através dela. O que mais me realiza até hoje em relação ao uso da internet é saber que posso coversar com minha irmã que mora em Panambi, isso é fantástico e até pouco tempo eu nem imaginava que isso era possível. Parece infantil escrevr estas coisas, mas é a realidade, é o que sinto cada vez que lembro qur foi graças a este curso de graduação que me envolvi muito com o uso da tecnologia.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Remexendo no passado!!!

Ao me aproximar do final deste curso, volto ao início dele para refletir sobre o que foi interessante e importante para mim realizar ao longo destes semestres. O início foi bastante turbulento, muitas novidades, muito para aprender e dar conta, enfim pressão e desafios por todos os lados. Lembro-me que várias colegas não conseguiram segurar a onda e desistiram, também pudera, tivemos alguns momentos que a barra ficou ainda mais pesada. Relendo o meu blog lá do início em 2006, percebo que ao longo do curso cresci muito, em todos os sentidos, desde a forma de escrever até como escolher o que escrever. As primeiras postagens eram praticamente lamentações e desabafos, pois tudo parecia muito difícil e também existia o desafio de aprender a usar o computador. Consigo visualizar mais neste momento a interdisciplina do SI e de TICs, pois foram aquelas que deram o pontapé inicial no curso.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Avaliação

A avaliação da aprendizagem, como parte contínua e
integrante do processo ensino-aprendizagem, não pode ser vista
como um elemento estranho a este processo. A avaliação enquanto forma de perceber se houve um crescimento por parte do aluno deve acontecer ao longo do processo e não só no final dele. Avaliar sempre é algo complicado tendo em vista que somos obrigados a dar uma nota para cada aluno, pois muitos acreditam ser impossível avaliar sem nota. Durante este período de estágio e em todos os momentos em que estou em sala de aula estou constantemente avaliando meus alunos pois eles estão o tempo todo me dando subsídios para isso. Como deixar para o final do trimestre para atribuir uma única nota como se tudo o que foi realizado ao longo do processo tivesse sido em vão, sem valor nenhum? Isso é praticamente impossível porque as modificações de conhecimento e comportamento vão ocorrendo o tempo todo. Claro que muitas vezes seria bem mais cômodo se as coisas fossem assim daria menos dor de cabeça, simplesmente fazer uma prova e atribuir uma nota, mas com certeza não seria justo nem com os alunos e nem comigo mesma.

Planejamento de ensino

Segundo Arroyo (1994) “...é preciso redescobrir o vínculo entre a sala de aula e a realidade social: conjugar o aprender a aprender com o aprender "a viver. Aprende-se participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes, escolhendo procedimentos.” Como esta fala de Arroyo consegue nos mostrar o quanto é importante darmos atenção para aquilo que vamos ensinar para nossos alunos, não basta nos preocuparmos como conteúdos que muitas vezes não acrescenta em nada na vida escolar e cotidiana dos alunos, mas sim estar sempre atentos ao conhecimento prévio que estas crianças possuem. Tudo aquilo que vivenciamos e experimentamos com certeza aprendemos e o resto é vazio. Ensinar com amor, em parceria com os alunos é isso que aprendemos ao trabalharmos através de projetos com nossos alunos e com certeza eles terão muito do que se lembrar depois.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

De uma educação bancária para uma educação problematizadora

Será que Paulo Freire já sabia que um dia iriam surgir estas ideias de ensinar de forma diferenciada, que sua fala estaria presente e sendo usada com fonte de pesquisa para estas ideias? Quando ele sugere a troca da educação bancária pela problematizadora, está abrindo os olhos dos educadores e estudiosos sobre a necessidade de se levar em conta o conhecimento que todo o ser humano possui não importando a idade que tenha, seja ele criança ou adulto. Deixar de lado simplesmente aquela transferência de conhecimentos e saberes do professor para o aluno e buscar construir junto com o educando um conhecimento sólido do mundo que os cerca. Por outro lado, penso que em todo e em qualquer tempo sempre existiram pessoas preocupadas em criar ideias e buscar compreender e desenvolver formas melhores e mais fáceis de ensinar, mas Paulo Freire com certeza abriu caminho para esta reflexão até os dias de hoje. Como nossas crianças são sábias! Elas trazem consigo um conhecimento que precisa ser aprimorado e é aí que nós precisamos saber trabalhar para fazer com que ela tenha prazer em aprender a organizar seus pensamentos e ideias, nunca deixar de lado este valioso conteúdo e sim aproveitá-lo da melhor maneira possível.

Por que as curiosidades dos alunos não são iguais?

Que maravilha se fosse assim! As preocupações seriam tão menores, as pesquisas a serem realizadas tão menos, enfim tudo seria menor. Mas no fim também o conhecimento seria menor, as descobertas e como chegar até elas também, por isso começo a pensar que é bom mesmo que as crianças tenham curiosidades diferentes, que queiram saber sobre algo diferente, só assim também nos puxa para o novo. Durante a escolha de temas para serem trabalhados, fiquei na dúvida se seria possível trabalhar temas diferentes com alunos tão pequenos, conclui que é possível, mas com certeza bem mais trabalhoso, porque falta a eles a iniciativa de ir atrás das descobertas, claro que não estão acostumados a fazerem isso, assim como nós também não estamos acostumados a deixar que os alunos sugiram o que querem saber ou sobre o que querem aprenderem. Como é prático jogarmos a culpa em cima dos planos de estudos que recebemos e que precisamos seguir para evitar o desgaste como o novo, mas através dese momento de estágio percebo que é possível aliar as duas coisas: planos de estudos e forma diferenciada de trabalhar estes.

Ensinando através de Projetos

Durante este período de estágio estou cada vez mais convencida da necessidade que temos enquanto educadores e educadoras de parar e pensar calmamente sobre a maneira mais interessante de fazer com que nosso aluno goste de estar em sala de aula e queira aprender aquilo que queremos e pensamos ser importante que ele aprenda de maneira prazerosa, sem deixá-lo entediado. Os projetos são uma boa saída, mas com certeza precisam de uma base de conhecimento muito bem fundamentada por parte do professor para evitar desgaste do tema e não deixar lacunas ou espaços sem respostas. As crianças nos mostram que são capazes de aprender de maneiras diferentes, basta que nós apresentemos a elas estas formas diferenciadas de levar conhecimento e desafiá-las. O desafio que estou enfrentando é grande, mas com certeza vale a pena investir, pois as vezes é necessário deixar de lado a comodidade e nos aventurarmos por caminhos mais desconhecidos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Onde estáo resultado?

Como é complicado esperar um resultado que muitas vezes não chega, digo isso porque agora neste período de estágio estou encontrando esta dificuldades. No início do estágio pensei que aos poucos as crianças iriam se adaptando e começando aos poucos se familiarizarem com este método, mas percebo que as dificuldades são maiores do que imaginava. Claro que pela idade deles e pelo ambiente em que vivem onde, a grande maioria não tem acesso a ferramentas tecnológicas, a pesquisa e o desenvolvimento deste modelo de projeto fica bastante restrito e complicado. Mesmo aqueles que tem acesso ao computador e internet, o máximo que fazem é ter um orkut, mesmo não tendo a menor noção do que é ou para que serve. Ao constatar este problema, parei e expliquei para todos o significado destas páginas ou "coisas", como eles próprios dizem. Interessante também é que muitas vezes as mães ou pais é que criaram estas páginas para eles e nem eles sabem o risco que de repente estão correndo ou colocando seus próprios filhos. As crianças querem é "mexer" no computador sem compromisso nenhum, brincar, isso porque ainda pensam que é só para isso que ele serve.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Autonomia

Para o momento em que estou passando, tentando desenvolver este estágio, vejo em Paulo Freire, na Pedagogia da Autonomia, um bom rumo para seguir e me inspirar, pois ele coloca como absolutamente necessário o rigor metódico e intelectual que o educador deve desenvolver em si próprio, como pesquisador, sujeito curioso, que busca o saber e o assimila de uma forma crítica, não ingênua, com questionamentos, e orienta seus educandos a seguirem também essa linha metodológica de estudar e entender o mundo, relacionando os conhecimentos adquiridos com a realidade de sua vida, sua cidade, seu meio social. Afirma que "não há ensino sem pesquisa nem pesquisa sem ensino" (p. 32). Esse pesquisar, buscar e compreender criticamente só ocorrerá se o professor souber pensar. Para Freire, saber pensar é duvidar de suas próprias certezas, questionar suas verdades. Se o docente faz isso, terá facilidade de desenvolver em seus alunos o mesmo espírito. É o que estou tentando fazer, e espero realmente conseguir pois como é difícil para as crianças pensarem sozinhas. Eu, particularmente, aprendi este método de buscar respostas e valorizar a pesquisa durante o curso e muito bom que isto está ajudando bastante agora, pois também é uma forma de entender e aceitar o tempo de cada um e que também nem sempre o final é que importa, mas sim o caminho percorrido.






quarta-feira, 14 de abril de 2010

Começando o trabalho

Ao iniciar este estágio começo a me dar conta de como é mais difícil trabalhar com crianças de oito anos de idade tentando desenvolver um projeto de aprendizagem partindo de seus interesses. Nesta idade as crianças ainda não tem muita noção de como trabalhar em grupo, como desenvolver um assunto, ir atrás de pesquisas, enfim tudo o que envolve esta ideia de criar ou desenvolver a autonomia nas crianças. Claro que sabemos como todas as crianças estão acostumadas a ganhar tudo pronto, é mais fácil não só pra elas, mas pra nós também, pois nos poupa tempo e desgaste físico e psicológico. Continuar na busca? Claro que sim, só que agora tendo a certeza de que nem tudo sairá como eu imaginava, que terei que aprimorar várias etapas deste processo, visando o desenvolvimento e o emnvolvimento da maioria destes aslunos neste processo.

domingo, 28 de março de 2010

A tecnologia é um barato...

Ao criar novamente as páginas para fazer as anotações do estágio e as atividades novamente me deparo com o poder da tecnologia. Não sei se consegui fazer direito, por exemplo, o mapa do trajeto da escola, mas que quebrei a cabeça um monte, há isso quebrei. O que chama muito a minha atenção é o fato de colocarmos um endereço e aparecer exatamente o que queremos ver, enfim é um assombro! Mas por outro lado é um mundo fascinante, eu adoro estar mexendo pra aprender, não faço mais porque nem sempre sobra tempo ou a internet não ajuda, mas quero tornar, isso de usar a tecnologia, um hábito, não só agora durante o curso, mas depois também depois porque é algo que me fascina muito!

domingo, 21 de março de 2010

O COMEÇO DO FIM

Uma frase um tanto trágica mas que para mim é a que melhor traduz esse momento que estamos vivendo. Estamos entrando na reta final de uma caminhada que se iniciou cheia de expectativas e dúvidas, mas que agora conseguimos visualizar o final dele. Este caminho foi recheado de tantos sentimentos contraditórios, uniu realidades diferentes e fez várias pessoas sonharem o mesmo sonho. Ao iniciar o penúltimo semestre do curso, as expectativas e dúvidas ainda persistem, talvez até em maior grau. Neste semestre com o estágio é hora de colocar em prática o que aprendemos durante o curso e esperando realizar um bom trabalho. As dúvidas também fazem parte: Como começar? Por onde começar? Será que vou dar conta? Enfim, todos estes sentimentos que acompanham a gente desde o início. Espero sim conseguir realizar um bom trabalho para ter certeza que valeu a pena todo o esforço empenhado durante todo este tempo, mais ainda que eu consiga fazer deste estágio uma prática permanente de melhora do meu trabalho enquanto educadora.