DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA

Ao realizar a primeira versão do portifolio de aprendizagem do semestre, recordando os assuntos trabalhados me dei conta de que havia esquecido de citart aqui esta atividade tão instigante que foi a primeira proposta pelo seminário Integrador a partir do filme Doze homens e uma sentença. Instigante porque é um assunto que nunca parei pra pensar sobre ele, ou seja, evidências e argumentos, passamos a vida defendendo nossas idéais e convicções, porém nunca paramos pra analisar o verdadeiro significado destas palavras e o poder que elas têm. Foi interessante debater este assunto após olhar o filme pois cada uma de nós apresentava uma versão ou a sua versão sobre o assunto, mas no final a conclusão chegada foi a mesma: o poder da argumentação. Posso não ter certeza de nada, mas se tenho argumentos pra defender aquilo que acho certo ou acredito ser correto posso pôr em dúvida um bocado de pessoas e levá-las a repensar uma decisão já tomada como certa.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS 2

As histoŕias a que me referi na postagem anterior foram aquelas que assisti no grupo em que estava tendo aula no colégio das irmãs. São elas: Maria-vai-com-as-outras, Os hóspedes da bruxa Onilda, Seis pescadores bobocas, A margarida friorenta. São histórias conhecidas mas que muitas vezes, não temos idéias de como trabalhá-las de maneira diferente.
A margarida friorenta, por exemplo, já havia sido apresentada lá na escola onde trabalho mas encenada com as crianças, mas da maneira como foi mostrada com bonecas e bichinhos ficou muito legal também.
Os seis pescadores bobocas é uma história interessante e dramática, que pode ser explorada vários aspectos em sala de aula, como: a união entre os irmãos, os sentimentos, os meios que cada um utilizou pra chegar ao rio e se acomodar pra fazer sua pescaria, enfim muitas coisas boas saem deste trabalho.
Em sala de aula trabalho histórias de conto de fadas, folclóricas, dependendo do tema em estudo ou datas comemorativas, mas com certeza os alunos gostam muito de ouvir histórias.
No terceiro fascículo, se não me engano, do encarte Ler e Saber, que chega até a escola todos os textos eram sobre mistérios, assombrações, fantasmas, então para os alunos foi um prato cheio pois eles adoram ouvir, contar e falar sobre estes assuntos.
Finalizando achei que esta interdisciplina de Literatura foi muito oportuna pra nos lembrar da importância que tem para nossas crianças a contação de histórias e muitas vezes acabamos não fazendo isso ou fazendo muito pouco. Pra mim foi ótimo pra repensar minha prática sobre o assunto e com certeza me levou a uma reflexão profunda sobre o tema.

Contação de histórias!!!

Grupo formado por: Fatima Silvane, Rosimari, Madebe, Sueli e Fabiana Pires
Como foi prazeroso realizar esta atividade, mesmo que eu não tenha talento pra contar ou representar uma história, mas ainda bem que temos colegas com esta habilidade. Foi gostoso ouvir as histórias contadas de maneira diferente, muitas vezes a gente lê muito e encena pouco, mas através desta atividade pude observar várias maneiras de se contar uma história de maneira criativa e divertida. Também existem várias modelos de historinhas que podemos contar sem ser sempre aquelas de príncipes ou princesas, de sofrimento pra depois final feliz, mas temos possibilidades de encontrar outras versões de histórias que podem muito bem serem aproveitadas em sala de aula. Todas as apresentações eu já havia escutado as histórias embora depois de hoje tenho certeza que não vou esquecer onde foi que vi e ouvi estas mesmas histórias, pois foram contadas de maneira diferente, marcante por isso será lembrada sempre.

Teatro

Hoje na aula presencial de teatro consegui entender melhor como posso trabalhar com meus alunos esta prática tão necessária que é expressar-se através do corpo. A partir das atividades propostas pelo professor comecei visualizar o que pode ser feito em sala de aula sem necessidade de grandes aparatos, até porque isso demandaria muito tempo pra ensaios e tudo mais que envolve uma produção teatral. Mas percebi o quanto tinha uma idéia equivocada do fazer teatro, adorei as dicas de como trabalhar com as várias faixas de idade e também como não devemos obrigar uma criança a fazer uma apresentação se ela não se sente a vontade pra isso. Enfim foi muito válido este encontro pois clareou mais as minhas idéias para então por em dia o meu trabalho que é de todos o mais atrasado.

Visita a Bienal

Hoje, 10 de novembro, realizamos uma visita a Bienal do Mercosul no cais do porto em Porto Alegre. Foi uma visita interessante porque havia um mediador que acompanhou o grupo dando informações preciosas a fim de a gente pudesse entender melhor aquilo que muitos falam que é arte, mas que aos olhos de pessoas leigas passam longe de ser uma obra de arte. Pra mim e pra muitas outra pessoas uma obra para ser considerada arte precisaria de cara representar alguma coisa e não fazer com que as pessoas que estão olhando imaginem o que pode ser. Pelo menos desta vez consegui entender como é que funciona e como são os passos para a realização de uma bienal. Vi muitas coisas interessantes e intrigantes, mas que graças a ajuda do mediador deu pra ter um entendimento mais adequado.
Muito interessante o modo como foi organizada a Bienal deste ano onde o artista principal chamava convidados para dividir com ele o espaço e expor seu trabalho, embora este nem sempre parecesse fazer sentido.

Novas aprendizagens

Ando meio ausente do meu portifólio, mas a partir de agora sou obrigada a por a mão na massa e fazer o trabalho render. Durante a realização das atividades em todas as interdisciplinas sempre ocorrem novas aprendizagens, por exemplo, lendo o texto de música "porque você ouve tanta porcaria?", pude perceber o quanto nossos ouvidos são usados em benefício do bolso de muitas pessoas. É um assunto interessantíssimo, gostoso de debater, o fórum está recheado de boas postagens. Penso que nesta interdisciplina estou desenvolvendo um aprendizado ao conhecer o conceito de ritmo, melodia, como funciona a voz ao cantar determinada canção. Muito bom também pesquisar sobre preferências musicais dos alunos, lojas e grupos de nossa cidade. Tudo isso me remete ao trabalho cada vez mais centrado que devemos realizar com nossos alunos em relação ao gosto musical deles, como trabalhar isso de maneira natural e sem simplesmente negar o que eles ouvem.

Releitura de velázquez

JUSTIFICATIVA: A menina do campo
Comparando com a obra de Velázquez, achei interessante retratar um modelo de menina atual, levando uma vida com liberdade, por isso o campo como cenário. Ao contrário da obra em questão onde a menina era rodeada e paparicada por todos,nesta minha visão a menina leva uma vida livre e saudável em contato com a natureza e não tendo preocupação com compromissos sociais ou outros afazeres. A menina do campo é o que muitas crianças gostariam de poder ter nos dias de hoje, longe de tantas privações que a vida moderna impõe, o medo, a violência que muitas vezes fazem das crianças reféns dentro de suas próprias casas

Ao realizar a atividade de releiturameninas foi que entendi realmente o que é uma releitura, pois pra mim era simplesmente copiar uma obra e tentar deixá-la o mais parecido possível com a obra original, agora percebi esta diferença, reler então passou a ser no meu entendimento, fazer um paralelo desta obra com uma visão que eu possa desenvolver sobre a mesma. Que bom que consegui desenvolver ou clarear minhas idéias sobre este assunto e isso para mim é de fundamental importância e por este motivo estou começando a relatar no meu portifólio.

Portfolio de aprendizagem

Este blog está destinado a receber as informações e aprendizagens significativas que desenvolverei ao longo deste semestre nas interdisciplinas cursadas no curso de Pedagogia da UFRGS, pólo de Sapiranga.