sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Considerações finais

Depois de tantas postagens finalmente consigo visualizar o final do túnel, foram tantas aprendizagens desenvolvidas ao longo deste curso que é impossível citar uma. Foi um tempo de desafios, superação, disciplina, mas que agora tudo isso parece distante, pois conseguimos vencer esta etapa importante da vida. Realizar esta graduação me fez entender que é possível sim estudar a distância e conseguir aprender, melhor ainda transmitir este conhecimento adquirido aos nossos alunos. Os desafios foram muitos desde o início, mas quando a gente estabelece um objetivo, a gente persegue ele até o final e foi assim comigo. Desisitir? Cheguei a pensar nisso, mas como boa brasileira que sou, desistir jamais! Vencendo uma etapa após outra, enfrentando um desafio de cada vez aos poucos ia visualizando um caminho cada vez maior para trás e menor para frente. O diferencial deste curso foi sempre a preocupação em unir teoria e prática, como forma de provar que novas experiências devem ser sempre bem vindas e aproveitadas. Fornecer subsídios que comprovassem e embasassem estas experiências também foram muito bem apresentadas. Impossível alguém passar por este curso e continuar sua vida sem pensar que nada mudou, que tudo continuará com antes. As aprendizagens descobertas e aplicadas em momentos com nossos alunos provam que este curso foi realmente pensado para as pessoas que estão diariamente na sala de aula, no batente, encarando todos os desafios que chegam até nossa escola. Que tudo isso que vivenciamos e aprendemos sirva de estímulo para que cada vez mais consigamos aprimorar nossa prática pedagógica, sempre tendo em mente o desenvolvimento cognitivo de nossas crianças.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Mapa conceitual

Este mapa contém muitos dos ingredientes que fizeram parte do curso ao longo destes nove semestres, foram aprendizagens e características que foram aprendidas durante o desenvolvimento das atividades das interdisciplinas. São palavras que resumem quase tudo o que vivenviamos durante o curso de graduação.


Avaliação

Como avaliar corretamente um aluno? Como conseguir atingir os objetivos que se espera em relação a aprendizagem dos alunos através de uma avaliação justa, mediadora e que realmente leve em conta o esforço e a dedicação do aluno na construção do seu próprio saber? Penso que de tudo o que realizamos na escola o mais difícil ainda continua sendo avaliar. Esta avaliação ainda exige uma nota, um conceito e muitas vezes isto prejudica na hora de dar esta nota, este peso. Avaliação deve ser feita no dia-a-dia, ao longo de todas as atividades que estão sendo realizadas e não somente no final do semestre, quando temos a obrigação de entregar as notas. Precisamos ainda aprender muito sobre como avaliar, porque muitas vezes nos deparamos com situações que nos deixam sem saber o que fazer, por exemplo, avaliar uma criança especial. Esta criança não realiza as atividades como os outros e então precisamos de um olhar especial sobre esta criança para evitar cometer injustiça.

O Menino Selvagem


"Será preciso admitir que os homens não são homens fora do ambiente social, visto que aquilo que consideramos ser próprio deles, como o riso ou o sorriso, jamais ilumina o rosto de uma criança isolada."(Lucien Malson) Desta forma como uma criança que cresceu sozinha em um ambiente nada favorável a socialização iria aprender o comportamento típico dos humanos? Como aprender a sorrir se nunca viu alguém fazer isso? Falar se nunca ouviu a voz de ninguém? Como este menino conseguiu sobreviver todo o tempo em ficou na floresta? Desenvolvendo as habilidades necessárias para a sobrevivência em um lugar tão inóspito. São muitas as interrogações que cercam a história deste menino, porque ele foi abandonado? Quem o abandonou? Enfim, é um assunto que rende muitas discussões, pois nos remete a história dos deficientes que também eram retirados do convívio familiar, escondidos do mundo, muitas vezes quem sabe até sacrificados pois eram motivo de vergonha para a família.

Educação de jovens e adultos


Ao realizar as atividades desta interdisciplina, percebi o quanto ela foi interessante e importante para que pudéssemos perceber a importância que a EJA tem na vida das pessoas que estão na sala de aula fora da idade normal. Realizar a pesquisa de campo, conversar com as pessoas, ouvir suas histórias e entender o porquê de só agora estarem estudando é emocionante. Para muitos é a realização de um sonho aprender a ler escrever, para outros é a necessidade de conservar o emprego, enfim são vários os motivos que fazem estas pessoas estarem em uma sala de aula. Interessante perceber também que os mais velhos gostam muito de todas as atividades mas, principalmente, escrever bastante, encher o caderno, como se aquilo fosse o que realmente contasse. Esta foi uma das interdisciplinas que trouxe mais realização, pois até despertou a vontade de trabalhar com alunos da EJA.

Comênio o Pai da Didática


"A proa e a popa da nossa didática será investigar e descobrir o método segundo o qual os professores ensinem menos e os aprendam mais." Pra mim esta frase cai como uma luva quando fomos desafiadas a desenvolver os Projetos de Aprendizagens, pois o objetivo maior deste tipo de atividade é exatamente esta: o professor ser mais o facilitador do que o ensinador, é aquele que vai indicando o caminho e mostrando como o conhecimento pode acontecer de maneira diferente. Trabalhar com PAs não é fácil, mas é muito desafiador, pois desacomoda nossa prática pedagógica e nos leva a navegar por ambientes de aprendizagens diferentes. Este assunto nos remete ao desafio tão grande que é nos tornarmos professores pesquisadores, pois devemos ensinar nossos alunos a buscarem respostas para suas dúvidas através de pesquisas das mais variadas fontes. Dentre estas fontes, destaca-se o uso da tecnologia como aliada neste processo de ensino-aprendizagem.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Uma geração educa a outra


Esta ideia de Kant, deixa claro que as gerações se autoeducam, estão sempre se complementando, cada uma que passa deixa um pouco de sua experiência e leva consigo novas aprendizagens. Jamais vamos passar pela vida de alguém, principalmente de nossos alunos sem deixarmos uma impressão, seja ela boa ou má, e mesmo sem perceber influenciaremos no seu caminho. O que importa é sempre procurarmos deixar o melhor de nós para que essa influência seja positiva e auxilie nossas crianças a seguirem um caminho que lhe traga felicidade. Sobre educação podemos tomar como exemplo a educação que nós recebemos e conforme educamos nossos filhos, procuramos sempre deixar exemplos que sirvam para a construção do caráter de acordo com o que consideramos correto. A educação é o que diferencia os seres humanos dos outros animais, então devemos nos esmerar para construirmos uma educação cada vez mais de qualidade.

Desenvolvimento moral

"O desenvolvimento moral é algo complexo de promover, já que envolve cognição e afetividade. Os grupos com os quais a criança tem contato interferem de forma significante em seus valores morais". Isto tem muito a ver com o ambiente em que esta criança vive, as pessoas com quem tem contato, tudo isso influencia na formação da consciência moral das crianças, ou seja, interfere no modo como esta criança vai encarar a vida. A dúvida sempre paira sobre a ideia de que o ambiente ajuda ou não na formação do caráter ou consciência moral do ser humano, e a conclusão nunca deixa claro este item, mas o que importa é que devemos sempre buscar o esclarecimento para estas questões e de preferência tirar sempre a melhor conclusão por nós mesmos e só assim conseguiremos ajudar nossos alunos.

Formação do caráter

Será que somos responsáveis diretos pela formação do caráter de nossas crianças? Será que influenciamos no modo de ser dos alunos que passam por nossa sala de aula? Enfim, são várias as indagações que cercam este assunto e por isso revendo meu portfólio relembrei do filme "O clube do Imperador" e novamente me deparei com estas interrogações. Fiquei muito impressionada ao ver o filme pois ele mostrou como exemplos são mais fortes do que palavras. Sendo assim parece nos convencer de que nada adianta lutar e querer mostrar que devemos seguir nossos princípios não importando se darão resultados ou não. O que sei e penso é que temos o dever de mostrar aos nossos alunos todos os lados da vida ou todos os caminhos que podemos ver então eles farão suas escolhas. Escolher certo ou errado? Cabe a cada um, então façamos a nossa parte, plantemos nossas sementes e depois veremos o resultado. Mas é muito forte o poder do exemplo, e lutar contra isso é complicado.

Inclusão nos tempos atuais

A inclusão é um assunto é um assunto que está cada vez mais em debate nos tempos atuais, mas é também algo que nos leva a profundas reflexões, pois até que ponto esta inclusão realmente está acontecendo da forma como realmente deve ser? Incluir não basta conforme diz a lei, matricular todas as crianças portadoras de alguma necessidade especial nas escolas regulares, precisa além disso que as escolas tenham o suporte necessário para receber e acolher estas crianças de forma decente e correta. O poder público responsável pela manutenção das escolas públicas, deve fazer a sua parte e suprir estes ambientes que vão incluir estas crianças. Não podemos virar as costas para estas crianças, mas precisamos de subsídios que nos ajude a enfrentar esta situação de forma digna tanto para nós quanto para estas crianças. Ainda bem que recebemos ao longo do curso que estamos encerrando ideias e bibliografias que nos indicam um caminho ou pelo menos nos mostram que pode haver caminhos que levam a uma inclusão de fato.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Gestão Democrática

Por que é tão difícil para os gestores administrarem através de uma Gestão Democrática transparente onde todas as pessoas envolvidas no processo participem ativamente desta administração? O exemplo mais próximo de nós são os diretore de escola. Na hora de buscarem o apoio para conseguirem se eleger no processo eleitoral, demonstram que sabem tudo de gestão democrática e que realmente vão praticá-la na sua administração, depois é que a coisa muda de figura: passam a serem autoritários, fazem tudo por conta sem consultar ou pedir ideia para ninguém.
Os princípios que norteiam a Gestão Democrática são: a descentralização, a participação e a transparência. Se estes itens fossem observados e levados a sério, com certeza não teríamos tantos problemas para enfrentarmos nas nossas escolas.
A interdisciplina que tratou deste assunto foi de suma importância pois mostrou e ensinou o que realmente é administrar de maneira democrática. Até então pensava que estava tudo certo, correto, depois é que fui me dando conta que governar para todos e com a participação de todos é bem mais longre do que se pensa.