terça-feira, 28 de abril de 2009

Psicologia

Revendo os períodos do desenvolvimento cognitivo, segundo Piaget, percebo ainda mais como isto faz sentido observando a realidade da sala de aula. Por exemplo, tenho alunos na faixa etária de oito a quatorze anos e mesmo com esta grande diferença de idade percebe-se a necessidade que eles tem de manusear o concreto para chegar a um conceito sobre algo. Necessitam ver e tocar para entender, apresentam grande dificuldade de abstração, mesmo os alunos maiores. Nas discussões com outros professores de séries anteriores sempre vem à tona essa necessidade de valorizar e oferecer sempre material concreto a fim de que esta criança não "queime etapas", de seu desenvolvimento. Muitas vezes atropelamos estas fases e acabamos achando que a criança não aprende, mas não demos a ela o tempo suficiente e subsídios necessários para que esse processo tão complexo que é o da construção do conhecimento aconteça de forma natural e a seu tempo. A idade biológica nem sempre acompanha a idade cognitiva dos estádios citados nos estudos de Piaget.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Necessidades Especiais

Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais, não é por acaso que elas recebem esta nomenclatura, pois são pessoas realmente especiais e que precisam ser tratadas de forma digna, pois são seres humanos com todos os outros, pertencem a mesma raça, apenas possuem algumas diferenças que merecem atenção. Quando as leis obrigaram as escolas a receberem em sala de aula estas crianças "especiais" os governantes parece que não informados de sua obrigação em oferecer condições dignas para que estas crianças realmente se sentissem incluídas no grupo. Além das crianças os profissionais da educação que não tem apoio pedagógico suficiente para dar conta desta tarefa que muitas vezes se torna mais pesada do que suas forças podem suportar. Na interdisciplina que estamos estudando neste semestre estamos vendo a história da evolução deste assunto no mundo e também no Brasil. Claro que em nosso país foi bem mais demorada esta tomada de decisão em encarar este problema que sempre foi muito sério, embora ainda isto ocorra a passos bem lentos. Não basta oferecer vagas para que as crianças participem de um grupo onde elas possam se sentir "igual" a todos, precisa também dar subsídios para que se possa desenvolver um bom trabalho com estas pessoas, oferecer a elas condições de ter um acompanhamento necessário para que ela possa desenvolver ao máximo suas habilidades. O assunto é sério e a caminhada é longa, mas precisamos buscar apoio e conhecimentos para que possamos desenvolver um trabalho bom e diferenciado, visando realmente incluir estas crianças e não excluí-las ainda mais.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Questões étnico-raciais

"... somos continuação de um fio que nasceu há muito tempo atrás...vindo de outros lugares...iniciado por outras pessoas... completado, remendado, costurado e... continuado por nós..."(Daniel Mundurucu). Como está sendo interessante estudar esta interdisciplina , o assunto é bastante instigante e nos leva a refletir profundamente sobre isso. Em primeiro lugar como é difícil a gente falar da gente mesmo, se olhar num espelho e se auto-caracterizar, buscar vestígios de raças que compões a pessoa que sou. Penso ainda que é mais difícil para as pessoas de raça negra, pois são as que estão mais sujeitas a sofrerem "agressões" ou constrangimentos. concordo muito com o trecho que citei no início pois devemos procurar conhecer nossos antepassados, saber quem foram as pessoas que contribuiram para a formação de quem somos hoje. Saber de onde vieram estas pessoas, a qual raça pertenciam, porque assim ficaria mais fácil entender as características que tenho hoje. Também acho interessante contar a nossos filhos tudo o que sabemos sobre nós para que futuramente eles também saibam exatamente a sua verdadeira origem.