domingo, 24 de maio de 2009
Método Clínico
Muito interessante observar a realização dos testes clínicos com as crianças, em primeiro lugar porque pra gente que já é adulto parece tudo tão óbvio, no entanto, as crianças ficam cheias de dedos para responder, parecem ficar na dúvida ou temem errar. Pensando de acordo com a Teoria de Piaget, que bom que existiu alguém com capacidade de desenvolver estes testes e deixá-los para que nós pudéssemos utilizá-los e com isso tirar proveito para o nosso dia-a-dia com nossos alunos. Mas o que realmente importa é que a Teoria Piagietana não é nada vago, a gente consegue observar em todas as crianças estas fases citadas e como nós fomos maltratados na maneira de aprender as coisas, pois na época em que fomos alfabetizados não existiam, ou melhor, não eram estudadas estas teorias. Claro que eram outros tempos, as professoras faziam o seu melhor, se esforçavam pra dar conta, porque afinal de contas naquela época, penso eu, que a maioria, senão todas , não possuíam ou cursavam uma faculdade. Penso que nós enquanto educadoras dos tempos atuais onde esxistem recursos variados e estamos ao par de todas as teorias existentes devemos nos inteirar do assunto e procurar desenvolver o melhor trabalho possível para o bem de nossos alunos.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Questões Étnico-Raciais na Educação
Trabalhar questões raciais em sala de aula é sempre interessante porque sempre aparecem surpresas. O que talvez não aconteça, conforme o meu ponte de vista, é que as crianças sejam preconceituosas por maldade ou que estejam sabendo o que estão fazendo. Na minha sala de aula de terceiro ano existe claramente uma diversidade de cor e características que dá pra montar um autêntico mosaico brasileiro. Fico a observar com estas crianças não ligam a mínima pra cor da pele, do cabelo ou olhos que o outro tem. Meus alunos estão distribuídos em grupos e tem um em especial que chama minha atenção onde uma menina bem loira de olhos claros senta no meio de dois meninos, sendo um negro e o outro pardo e como eles se ajudam e se dão bem. Observa-se também a beleza deste menino negro, bem como sua doçura que encanta a todos. Então como é que alguém pode falar de forma generalizada que as crianças são racistas ou preconceituosas de propósito só com o objetivo de ferir ou magoar os colegas? Penso que muitos preconceitos estão mais ligados a outros fatores relacionados a característica físicas como ser gordo, por exemplo. claro que toda regra tem suas exceções, mas mesmo assim continuo pensando que as crianças são mais de copiar os exempos que tem do que por si só desenvolver ideias racistas.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
O Clube do Imperador
Até que ponto nós, enquanto educadores, podemos influenciar na construção do caráter de uma pessoa? Será que temos o "poder" de modificar o modo de pensar ou de agir de uma criança? Assistindo ao filme estas indagações se apossaram de minha mente, eu tinha, não sei se ainda tenho, a convicção de que de alguma forma nós influenciamos no desenvolvimento do caráter destas crianças que passam um bom tempo conosco em sala de aula. O filme mostrou issodeoutra maneira,não adianta o esforço de um professor se a pessoa realmente não quer se modificar, então o que pesa realmente é o exemplo que ele tem de casa, da família, no caso do garoto do filme, o pai. Será que o caráter das pessoas já nasce com elas e ao longo da vida vai se mostrando como realmente é? Será que aquele dito popular "o que é bom já nesce feito" ou "pau que nasce torto morre torto" são verdadeiros? Espero sinceramente que isto não seja de um todo verdade porque se nós enquanto educadores acreditarmos nisso não tem porque continuar lutando diariamente pelo bem destas crianças que são a razão de nosso esforço.
sábado, 2 de maio de 2009
Educação Especial
A LDB em seu capítulo V, artigo 58 e § 1º reza o seguinte:"Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial." O interesante é que a gente que está na linha de frente deste trabalho não vê esta parte da lei sendo cumprida, pois temos sim que receber estas crianças com necessidades especiais em nossas escolas e salas de aula, mas nos falta este apoio escrito em lei. Como é fácil escrever, criar leis, mas cadê o Estado cumprir o seu papel? Onde está este apoio especializado? Nossas crianças precisam do básico, um acompanhamento psicológico, mas as vagas são limitadíssimas para isso. Uma pessoa que nos apóie em sala de aula para que não deixemos a desejar com o restante da classe enquanto nos preocupamos com aquele aluno "especial". São tantas as demandas para que estas crianças tenham realmente um atendimento especializado para que se sintam incluídas inteiramente no ambiente escolar que o que temos e o que realizamos é um grãozinho neste oceano.
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