Foi nesta fase que decidi a profissão que ia seguir. Trabalhei em várias outras atividades e só retornei aos estudos com vinte e dois anos de idade. Cursei Magistério numa turma onde todas as alunas eram adultas, a maioria casadas, tinham família, filhos, trabalhavam fora para se sustentar, então todas, inclusive eu, sabiam exatamente o que queriam e porque estavam ali. Para mim este é o diferencial, a gente já tinha outras experiências e estava em busca de algo que realmente fizesse sentido. Este sentido com certeza encontrei no magistério, apesar de todas as controvérsias que esta profissão traz, o convívio com as crianças e as experiências que a gente vivencia todos os dias gratifica todo o resto. Enquanto educadora jamais perderei a esperança de que meu trabalho renderá bons frutos, embora o número de sementes seja ainda muito maior.
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