quinta-feira, 17 de julho de 2008
PERGUNTAR POR QUÊ?
Durante este semestre em Seminário Integrador surgiu o assunto PERGUNTAS. Fazemos perguntas todos os dias, ouvimos perguntas a todo o momento, umas que merecem resposta outras nem sempre são passíveis de retorno, mas durante a aula presencial que tivemos então chegou-se a conclusão que existem PERGUNTAS e PERGUNTAS???? aquelas que possuem um alto grau de aprendizagem e outras que nem tanto assim, aquelas que desencadeiam uma reflexão e que levam ao surgimento de idéias e esclarecimentos, já existem outras que não acrescentam nada para muitas pessoas, a não ser para aquela que fez a pergunta. O que penso é que este assunto é muito relativo, pois quem faz uma indagação quer satisfazer alguma curiosidade ou saber sobre algo que desconhece, então por que esta discussão se uma pergunta é mais ou menos "inteligente" do que outra? Lógico que muitas dúvidas são comuns a muitas pessoas ou a muitos alunos de uma classe, então a explicação ou a resposta a esta esclarecerá a dúvida coletiva, mas será que aquela pergunta sem importância também não deve ser tratada de maneira igual? Será que em sala de aula tenho o direito de "podar" aquele aluno que me faz uma pergunta que não tem a ver com o conteúdo só porque não é do interesse da classe?
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
"A matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o universo." (Galileu Galilei)
A metodologia de resolução de problemas em educação matemática visa tirar o aluno de sua tradicional postura passiva em sala de aula, para uma postura ativa e interessada e descontruir a noção de que a matemática é algo pronto e acabado. Problema, segundo autores como Lourdes Onuchik, é algo para o qual não se tem solução, mas se está interessado em buscar uma. A motivação em resolver problemas permite um processo de investigação que delinea novas propriedades matemáticas. Na busca pela solução do problema novas situações se colocam, que instigam a curiosidade matemática, muitas vezes dormente em cada um de nós.
Durante as atividades de matemática havia uma tratava sobre os diversos tipos de problemas que existem e que podem ser debatidos em sala de aula com os alunos, aqueles que apresentam mais de uma solução, aqueles que são mais fáceis ou mais difíceis de serem interpretados, enfim mostrava as várias formas que um problema pode adquirir dependendo do modo com ele é trabalhado, também nos remete a pensar e refletir sobre as maneiras de se trabalhar este assunto, como chamar a atenção dos alunos e levá-los a querer buscar as soluções adequadas para cada problemas apresentado.
PLANO INDIVIDUAL DE ESTUDOS
Propus como meta neste semestre que está terminando me aprofundar nos estudos sobre as diferentes teorias de aprendizagens, bem como quem são os defensores destas idéias. Para alcançar este objetivo terei que pesquisar e ler muito a respeito disso. Por que me propus a isso? Porque tenho a convicção de que para ser uma boa pedagoga tenho que conhecer muito bem sobre este assunto, preciso saber fazer citações, se for necessário, tendo a certeza de que estou falando corretamente. Também penso em adquirir alguns livros que tragam estas idéias com a finalidade de realizar pesquisas quando necessário for. Não alcancei ainda este propósito porque andei meio ausente das atividades por algum tempo, mas agora durante o recesso quero dar início a este trabalho, a fim de desenvolver mais ainda o hábito da leitura que é tão necessária para nós enquanto educadores e formadores de opinião.
terça-feira, 1 de julho de 2008
RETOMANDO OS ASSUNTOS
Depois de algum tempo afastada, volto a este espaço pra acrescentar algo mais sobre este semestre tão tumultuado que foi. Revendo atividades e fazendo as que estavam pendentes pude observar o quanto as interdisciplinas de ciências e estudos sociais, principalmente, foram desenvolvidas de maneira criativa e que nos ofereceram outras possibilidades de desenvolver conhecimentos sem muito blá blá blá. Estudos Sociais levando a gente a perceber a importância de trabalharmos a realidade de nossa comunidade escolar, dar valor a riqueza que têm os conhecimentos empíricos de uma comunidade. Jamais pensar que nosso aluno não tem noção alguma de localização, espaço ou tempo, podem não ter aquele conhecimento formal, mas ao seu modo sabem muito bem se virar. Desenvolver conteúdos é importante porque é da escola esta obrigação de realizar este objetivo, mas não podemos em hipótese alguma esquecer o cotidiano, os fatos que acontecem próximo da gente, porque afinal tudo isso irá formar a história desta gente, destas pessoas que fazem parte desta comunidade, deste lugar onde a escola está inserida.
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